segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Por acaso


Eu te amo de longe
E pra mim o vento é aprazível
Ele me traz o teu cheiro
E a tua voz de nuvem

Eu te amo como a andorinha
Tão livre, tão leve, tão alta

E eu te amo e sofro

Não sei em ti o amor
E não sabes em mim a vida
Nem o riso, nem o sonho
Nem os olhos que te quero roubar

Michelle Portugal

2 comentários:

  1. Adoro este, e estou roubando... te admiro demais, gosto imensamente da tua forma de expressar, és inspiradora, Mi.

    "Não sei em ti o amor
    E não sabes em mim a vida
    Nem o riso, nem o sonho
    Nem os olhos que te quero roubar"



    não sei em ti a verdade
    e não sabes dos tantos planos
    nem tampouco da felicidade
    nem da emoção sentida em anos

    não sabes do meu recomeço
    e não sei dos teus erros
    nem da setença de ser única
    nem da maldição de ser pura...

    não sabes
    não sei

    encontrarei no céu
    a resposta desenhada
    o coração de papel
    num mar de esperança
    de ser só Rapunzel
    já sem as tranças.

    Dhênova

    ResponderExcluir
  2. Que lindo, Dhe! Que emoção ler tudo isso de você (sobre mim). Tua expressão é genial, autentica demais, profunda... me causa grande admiração!

    Leio-te sempre e sempre e sempre. Nunca me canso...

    Obrigada por se fazer presente. Obrigada por me fazer gostar de poesia, poetisa.

    Beijo meu

    ResponderExcluir