Qual era a cor do dia
Quando, jogada ao léu,
A poesia voou tão precisa
E pousou no papel?
E qual era a cor do vento
Quando teu melhor intento
Encontrou a imprecisão
No vácuo do não?
Qual era a cor da chuva
Quando a paz nebulosa
Contraditoriamente
Fez-se aflição eloqüente?
Qual era a cor do riso
Quando o choro mais ríspido
Tinha feição de poeira
Leve e passageira?
Qual era a cor do dia
Havia, ao menos,
Raro tom de poesia?
(Michelle Portugal – 01/02/10)
Quando, jogada ao léu,
A poesia voou tão precisa
E pousou no papel?
E qual era a cor do vento
Quando teu melhor intento
Encontrou a imprecisão
No vácuo do não?
Qual era a cor da chuva
Quando a paz nebulosa
Contraditoriamente
Fez-se aflição eloqüente?
Qual era a cor do riso
Quando o choro mais ríspido
Tinha feição de poeira
Leve e passageira?
Qual era a cor do dia
Havia, ao menos,
Raro tom de poesia?
(Michelle Portugal – 01/02/10)